Bem - Vindo ao meu mundo encantado.
Onde são expostos meus devaneios e momentos que
fazem parte da minha vida para não serem esquecidos.

sábado, 30 de abril de 2011

Maysa

"O AMOR TAMBEM MUITAS VEZES É UMA ESPECIE DE ESTADO SENTIMENTAL,
EXTREMAMENTE DESCARNIZADO PURAMENTE ESPIRITUAL 

E POR ISSO ENTÃO QUE EU EVITO A PALAVRA AMOR."
PODEM ESPALHAR QUE EU ESTOU CANSADA DE VIVER.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Triple Crise.


A minha terceira crise em menos de uma mês essa foi tensa comparado as outras todas que eu ja tive.
Cansada de estar sempre controlando as coisas, controlando minha vida. Me controlando no que eu digo, me controlando no que eu faço ( para nao me cortar, para nao beber demais, para nao sair por aí sem rumo ) apenas me controlando. Me controlando para que eu nao saisse da linha em que achava seguro que estava.
Mas já cansada de ter esse controle me sentindo sufocada e sem saber quem sou e pensamentos confusos em relação ao que eu estava fazendo uma noite antes de tudo eu me cortei com intesidade para ver se isso me acalmava e alivia de todo o controle que eu estava tendo até o momento , depois de alguns dias sem cortar-me.
No outro dia continuei me sentindo estranha e com o maldito vazio e a dor no peito imensa mais continuei me controlando e fingindo que nada sentia. Fiz tudo o que tinha que fazer e até que em um momento resolvi desabafar-me com minha mãe. Depois disso senti um pouco o alivio mais a vontade de descontrolar foi algo muito almeijado.
Não deu outra. Do nada senti o coração acelerar, a respiração ofegante e logo fui até minha mãe e disse: " Não aguento mais acho que vou perder o controle " , comecei a chorar e falar algo ( que nao me lembro ) e entao falei : " Preciso me cortar para provar pra mim mesma que eu nao tenho controle sobre mim, que eu perdi o controle e que eu nao me controlo, vou me cortar! " .
Peguei a lâmina e fui ao banheiro e me cortei. A mãe com sua preocupação batia na porta do banheiro falando para eu sair  e entao depois de alguns minutos eu saí.
Logo depois sentei a cama limpando o sangue que havia e comecei a chorar logo aguniada disse : " Isso não é o suficiente " depois disso comecei a gritar a mesma frase e derrubando tudo que tinha ao meu alcance ao chão.
Fui até a sala onde estão as maquinas de costura da mãe ( joguei mais umas coisas no chao ) e peguei a tesoura, chegando no quarto peguei meus quadros ( os que eu pintei ) e comecei a fura-los, rasga-los dizendo sobre a cada quadro com muita raiva, depois com o desenho de uma pessoa que tenho a minha parede eu peguei a tinta preta o passei por cima falando mais um monte em relação ao que estava pintando ( simplesmente gritando tudo o que eu dizia ) até jogar tudo o que estava a minha mao ao chao, procurar mais algo para jogar (mais eu nao enxergava as coisas pois lembro-me vagamente que as coisas parecia rodar). Mais ao perceber que minha mãe estava juntando tudo que estava ao chao, chorando eu simplsmente olhei para minhas maos para o que estava no chao para os quadros, para a parede, para tudo ao meu redor e pensei : " Meus deus, o que eu fiz ? o que esta acontecendo comigo ? " e sentei caindo em prantos desesperados, minha mãe logo soltou tudo e veio me acalmar tomei os remedios ( 6mg de bromazepan ) e deitei encolhida aos seus braços como se fosse um bebê.
Assim me senti , um bebê com medo de si proprio.

Lembrar de tudo isso e saber que isso não foi um pesadelo é o que realmente me dói.
Hoje sinto-me um pouco grog e dolorida, quando lembro do que aconteceu sinto uma enorme vontade de chorar e dormir, dormir para esquecer tudo o que aconteceu e apagar tudo como se nada tivesse acontecido, como se tudo fosse um sonho ruim uma coisa que jamais deveria ter acontecido. Um enorme peso na consciencia eu sinto, mas o que fazer pra isso mudar eu não sei.
Bom por hoje é isso.
Sentindo-me um lixo.

domingo, 24 de abril de 2011

O que... - Maysa



O que que eu estou procurando
No vago aflita olhando
De canto em canto buscandoO que?
De noite a lua assiste
Que eu fico ainda mais triste
E saio pra rua andando, procurando
Mas o que?Talvez se um dia eu achasse
O mundo depressa tirasse
E eu não conseguisse nem ver
Mas o que?
Que eu estou procurando
No vago aflita olhandoDe canto em canto buscando
O que?

sábado, 16 de abril de 2011

Dor.


Dor que sinto na alma, que sinto no meu peito me sufocando.
Sinto no meu viver
Essa felicidade que nao me mostra a sua face essa amargura que sinto que magôa tudo que toca
Nao sei mais o que pensar o que procurar
Este mundo que nao sei mais o que pentencer, sinto me perdida, sinto me fora deste mundo, sinto que nao pertenço a este lugar. A este espaço.
A esta existencia.
Mas que existencia?

Sinto sua falta
De suas palavras confortantes.
De seus afagos que nunca tive.
Do seu cheiro que desconheço.
Nao sei porque, mais sinto falta.

A vontade de viajar por aí com você é imensa de sermos um casal lindo e feliz sonhando juntos, sorrindo e amando tudo que podemos.
E jamais sentir essa dor que me acompanha, esquece-la.
Mas será que com você ela sumirá?
Não sei, mas espero que sim.

Tudo o que desejo.
Desejo?.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Maysa Monjardim.


"A noite, a dor e eu.
Tento ler o jornal.
Acendo um cigarro.
Que horas são?
Eu ouço os passos eu vou lá ver.
Quero dormir já não posso mais.
Meu Deus será que ele não vêm mais?
Um gosto amargo ficou em mim.
Entre cigarros, fumaça e dor
."


"Felicidade, deves ser bem infeliz
Andas sempre tão sozinha
Nunca perto de ninguém
Felicidade, vamos fazer um trato
Mande ao menos teu retrato
Pra que eu veja como és"


"Eu não consigo esquecer-te
lembro-me a dor do momento
sei que a distância entre nós será meu fim
e talvez nem lembres
que eu sofro tanto assim

outro amor eu não quero se é a ti que eu venero
ficarei então no sofrimento de viver
neste castigo de não poder estar contigo"


"Meu mundo caiu
E me fez ficar assim"


"Andei sozinha, cheia de mágoas
Pelas estradas de caminhos sem fim
Tão sem ninguém que pensei
Até em morrer, em morrer

Mas vendo sempre que a minha sombra
Ia ficando cada instante mas só
Muito mais só, sempre a caminhar
Para não mais voltar, eu quis morrer

Então eu via que eu não morria"

"Por favor alguém me diga
Mil caminhos uma vida
Tanta coisa que eu inda não fiz

E hoje eu estou
Entre onde andei
E pra onde vou
Não sei!
"


"Lá no meu mundo, no fundo
Segredos, enredos eu vivo a guardar
Quanta palavra sentida
No rosto traída
Perdida no olhar"


"No ar parado passou um lamento
Riscou a noite e desapareceu
Depois a lua ficou mais sozinha
Foi ficando triste e também se escondeu
Na minha vida uma saudade meiga
Soluçou baixinho
No meu olhar
Um mundo de tristezas veio se aninhar
Minha canção ficou assim sem jeito
Cheia de desejos
E eu fui andando pela rua escura
Pra poder chorar
."

sábado, 9 de abril de 2011

Voar



Sinto uma enorme vontade de voar e me libertar de todas essas coisas banais que me prendem aqui na terra.
Com esse ceú azul lindo voar por entre as nuvens , sentir o vendo bater em meu rosto levemente.
Voar para o além esquecer de tudo que me magoa, esquecer das coisas que deixam-me a beira de pular nesse vazio escuro do abismo do meu pobre peito.
Quero sentir o gosto do ceú azul, sentir o seu delicado ar.
Um dia ainda sentirei.

Mas quem nao gostaria de sentir.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

À la folie, Pas du tout


Bem me quer, mal me quer.

Será que bem me quer ou será que mal me quer, não se sabe e esse não saber é o que me machuca.
Sinto muito a falta dele, nao ver a sua face três vezes na semana faz muita falta não ver os seus olhos grandes olhos azuis olhando para mim esperando que eu diga algo, o seu pouco cabelo mais ou menos arrumado cor de acácias amarelas, com sua linda pele branca. Sentado com suas pernas longas com sua caneta na mão para lá e pra cá olhando para mim ouvindo atentamente o que eu lhe digo.
Ah, como sinto falta de lhe contar meus delirios...

Mas mesmo distante a sua imagem é nitida em minha mente é como se eu o visse ainda todo dia passando para la e para cá.
Ver ele já era o suficiente para mim , já bastava.
Se ele sabe que sinto tudo isso? Eu realmente não sei. Ele simplesmente acha que é do quadro de Borderline. u.u
Mais fazer o que, um dia ele ainda vai entender que não é.

Double Crise.


Segunda crise creio eu em menos de uma semana.
Tema dessa vez: Rejeição.
Como sempre tenho uma crise depois de rejeitarem algo que eu tanto goste e tenho tanto zelo. Dizem que foi infantil a minha crise, mas poxa nao foi infantil eu nao sei lidar com tal situação eles tem que entender isso e mesmo eu ja estava saturada com varias outras coisas e eu nao tinha "superado" a outra crise direito, nao tinha colocado tudo pra fora como eu queria. Mas desta vez coloquei tudo pra fora, eu gritei, chorei falei tudo que pensava sobre as pessoas sobre todas as coisas que falavam pra mim as coisas que eu nao aguentava mais ter que fingir para poder agradar eles para ser a "boa menina" dos titios e da mamãe.

A mãe vinha-me com apenas dois bromazepan e eu nao queria apenas dois eu queria muito mais e eu gritava dizendo isso que queria mais e ela (tadinha) colocava a mao no rosto e dizia :
Giulia nao lhe darei mais...
E entao eu gritava e começada a falar mais coisas ainda colocando tudo para fora do que me aguniava tanto.
Depois de ja estar mais calma fiz uma revelação a mãe, achei que ela ficaria mais surpresa mais nao ficou a reação dela nao foi de tanto espanto, simplesmente entendeu o que revelei.

Ainda nao me sinto totalmente aliviada o vazio ainda está aqui dentro me sufocando querendo rasgar o meu peito e mostrar ao mundo a sua escuridão.
Não sei se terei ou nao outra "crise" mais estou tentando nao ter mais a sensação de alivio que sinto depois do acontecido me faz sentir um pouco melhor, mais é pouco um pouco bem pouco mesmo. Talvez não o tanto suficiente para dizer que me liberta da escuridão.